Vertigo é um selo da editora de quadrinhos DC Comics, que publica histórias voltadas para um público mais maduro, pois seu quadrinhos lidam com temas mais pesados (violência, sexo, drogas, o real, o irreal, o surreal, etc).
De todas as descrições do que é Vertigo, a melhor foi a do próprio site da Vertigo:
"Quadrinhos ousados para leitores que não tenham medo. Quadrinhos diferentes para quem não se prende a um gênero de cuecas por cima das calças. Quadrinhos que são um soco na cara, um chute no estômago, uma porrada na cabeça. Quadrinhos que contemplam o abismo pra você poder contemplar também. Quadrinhos arrojados, personagens complexos, aventuras com começo, meio e fim.
Quadrinhos vertiginosos. Isso é Vertigo. Quadrinhos adultos pra leitores maduros."
É interessante que (como a maioria das melhores invenções) nada foi planejado, simplesmente aconteceu.
Leia abaixo (retirado do blog Bafana Ciência) um pouco da história da Vertigo:
"Quando Alan Moore assumiu a saga do Monstro do Pântano na década de 1980 encabeçando o gênero de horror da DC, seu argumento não foi apenas inovador, ele quebrou regras. Depois de um pós-guerra ufanista, em que heróis pululavam apresentando as mais diferentes versões do que o jovem americano de classe média desejaria ser, tivemos nos anos 80 uma fase muito conservadora, surgindo até mesmo o que foi chamado Comics Code Autority, um receituário imputado pelas grandes editoras onde regulavam tudo o que poderia ser lançado. A reação como movimento contrário à regulação, foi que um grupo de quadrinistas passou a lançar tudo o que não se encaixava, por selos alternativos em editoras independentes que aceitavam o desafio de relativizar as personagens, inovar nas técnicas de ilustração, enfim, sair da estrutura consagrada mais por mais de quarenta anos."Quadrinhos ousados para leitores que não tenham medo. Quadrinhos diferentes para quem não se prende a um gênero de cuecas por cima das calças. Quadrinhos que são um soco na cara, um chute no estômago, uma porrada na cabeça. Quadrinhos que contemplam o abismo pra você poder contemplar também. Quadrinhos arrojados, personagens complexos, aventuras com começo, meio e fim.
Quadrinhos vertiginosos. Isso é Vertigo. Quadrinhos adultos pra leitores maduros."
É interessante que (como a maioria das melhores invenções) nada foi planejado, simplesmente aconteceu.
Leia abaixo (retirado do blog Bafana Ciência) um pouco da história da Vertigo:
O sucesso das editoras independentes foi tamanho que acabou incomodando as líderes do mercado, que criaram o receituário e se viram impelidas a criar “divisões” para publicações alternativas, da dita contracultura. Assim, como uma reação à sede do mercado e por mudanças que aconteciam dentro da própria editora, a DC Comics cria um selo específico, Vertigo, abrindo espaço pra uma nova geração de quadrinistas e de propostas cujos produtos podem ser vistos como exemplos de sucessos garantidos, lançando títulos com artes e argumentos dignos de premiação. Foi uma edificação incrível para o gênero ficção, abocanhando os melhores talentos do negócio e usando temas que ninguém mais teve ousadia de abordar."
A Vertigo foi oficializada em 1993, lançando temas para um público seleto, tramas diferentes de bem versus mal, heróis com superpoderes, mocinhos versus vilões, etc. Suas tramas são mais humanas, lidam com causas pessoais, cria fantasias e expõe as inconveniências humanas.
"Sem gêneros: A Vertigo da década de 90 era tratada como a escolha certa para boas leituras de terror e fantasia.
A Vertigo hoje é tratada como a escolha certa pra boas leituras, ponto." - diz o site da Vertigo.
Seus títulos incluem Sandman, V For Vendetta, 100 Bullets, Hellblazer, Preacher, Watchmen, e muitos outros.
"Em um mercado crescente de leitores nas livrarias, a Vertigo responde pela maior parte das vendas da DC no segmento, mostrando que dezesseis anos depois de fundada, ela continua na vanguarda."
Para saber mais sobre a Vertigo, clique AQUI.
(fontes: VERTIGO, Bafana Ciência, Wikipedia)
* Sugestão de Raul Dullius (@siganoinferno)
~ thank u, catz <3 ~ *
recomendo o documentario "mindscapes of alan moore"
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