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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fundadores do Pirate Bay são condenados por pirataria

Informações retiradas de G1 e Projeto Cybernetico


Menos de duas semanas depois do caso Megaupload, os fundadores do Pirate Bay receberam a confirmação da sentença de prisão. Conforme informações divulgadas nesta quarta-feira (01/02) no blog do grupo, Peter Sunde, Fredrik Neij e Carl Lundström tiveram uma apelação de liberdade negada pela Suprema Corte da Suécia. Esta seria a última instância do processo, conforme publicações internacionais.

#Acta, #Sopa, #Pipa, #Anonymous, #Megaupload: entenda de uma vez por todas

O caso não é novo. A condenação inicial foi em 2009, quando eles foram penalizados a ficar um ano presos e pagar indenização de 3,3 milhões de euros. A alegação: eles promoviam um ambiente condizente com a prática de downloads ilegais.
“Nossos três amigos e irmãos de sangue foram sentenciados à prisão. Isso pode parecer pior do que é: por nenhum deles mais morar na Suécia, eles não irão para a prisão. Eles estão tão livres hoje quanto estiveram ontem”, disse comunicado no blog do grupo.
No comentário sobre a decisão, a equipe que mantém o Pirate Bay atualmente fez uma crítica às tentativas de criação de projetos de lei para “controlar” a internet como o Sopa e o Pipa –dois projetos de lei norte-americanos que geraram protestos na internet. “Vocês acham que eles vão parar com o Sopa, o Acta e o Pipa? Eles não irão. Porque você não vai parar de compartilhar seus arquivos e nós não vamos ficar fora do ar. Ninguém pode voltar no tempo”, disse o comunicado no Pirate Bay.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Alerta aos internautas: ACTA promete ser muito pior que o SOPA!


Adaptado de Minilua


Visto por muitos como mais rigoroso que os projetos do SOPA e PIPA, objetivo do ACTA é a criação de padrões internacionais para o combate da falsificação de bens e a pirataria na web. O que significa que a discussão sobre medidas antipirataria agora deixa os corredores do congresso norte-americano e ganha dimensões mundiais-globais.

O que é o ACTA?
O Acta é visto como uma regulamentação mais protecionista e rigorosa que seus similares, Sopa inclusive, e tem sido duramente criticado por diversas entidades e ativistas que militam a favor da privacidade e liberdade na rede. E o primeiro ponto de protesto diz respeito à maneira sigilosa com a qual o tratado foi concebido e também o fato de ter sido negociado por um grupo fechado de países – Estados Unidos, Canadá, União Européia (UE) e Japão entre eles.
Apesar estar longe de sua versão final, o que se sabe é que o Acta é parecido com o Sopa, pelo menos no que diz respeito à internet. Entretanto, além de ser mais abrangente que seu primo americano, os mecanismos de implementação e punição são ainda mais rigorosos.
Uma das disposições prevê que o acordo transforme servidores de internet em vigilantes da rede. Servidores serão obrigados a fornecer dados privados de usuários suspeitos para detentores de direitos autorais. Para que isso aconteça, é preciso que o detentor apresente justificativas razoáveis que mostrem a tal infração, mas isso ainda suscita muitos temores em internautas mundo afora, e pode ser usado como um mecanismo de censura na Internet.
É justamente nesse ponto que existe uma pegadinha: O Acta não define qual seria essa justificativa, o que traz implicações diretas para a privacidade na internet. O acordo também prevê algumas medidas que podem ser tomadas por autoridades alfandegárias. Como por exemplo a fiscalização e apreensão de bens como mp3 players e notebooks. Já pensou ter seu mp3 confiscado no aeroporto? Pois bastaria a existência de suspeita de que tais bens possam contar com conteúdo que viola direitos autorais, como mp3s e vídeos.




Como surgiu o ACTA?

As negociações e elaborações do texto do Acta, começaram de maneira formal em 2008 e na época a discussão de fato ficou restrita a este grupo fechado. A construção foi conduzida em segredo até meados de 2009. Naquele ano, o Wikileaks trouxe à tona a existência do projeto, então desconhecido pela sociedade civil.
Porém, no ano de 2011, o tratado foi aberto para assinaturas e foi prontamente reconhecido pelos países que participaram das negociações, com exceção da UE. Um tempo depois, contou com a adesão da Austrália, Coréia do Sul, Marrocos, Nova Zelândia e Cingapura.o Brasil ainda não foi incluído.(ufa!)

Situação do ACTA?

Esta semana, o Acta foi finalmente assinado por 22 estados membros da UE, em Tóquio. Para que seja efetivamente colocado em prática em território europeu, porém, deve ser ainda ratificado pelo parlamento, o que deve acontecer em junho deste ano
A posição do Itamaraty em relação ao acordo é clara. Em nota oficial à EXAME.com, o órgão diplomático brasileiro declara não reconhecer a legitimidade do ACTA. A principal justificativa é que o tratado não foi discutido em âmbito de órgãos multilaterais, como a própria ONU ou OMC (Organização Mundial do Comércio).Resta saber por quanto tempo. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MEGAUPLOAD desativado após operação do FBI

Fonte: Tecnoblog

O Megaupload.com, um dos dos maiores sites de  compartilhamento de arquivos do mundo, saiu do ar hoje depois que o FBI indiciou seus funcionários por pirataria. As informações são da agência de notícias Associated Press, que diz que a agência de investigação americana prendeu o fundador e vários funcionários do site nessa quinta-feira no estado de Virgínia, nos EUA.







A agência ainda diz que o indiciamento dos funcionários aconteceu depois que detentores de direitos autorais acusaram a empresa de mais de 500 milhões de dólares em danos devido a piraria de filmes. Os detentores dos direitos autorais não foram especificados, mas por citarem filmes, já pode-se ter uma ideia de quem se trata.

Essa não é a primeira vez que o Megaupload tem problemas com os detentores de direitos autorais. No mês passado o site chegou a ameaçar o estúdio Universal Music Group com um processo depois que uma propaganda do site foi tirada do ar.

O WallStreetJournal afirma que nos EUA sete funcionários foram presos e ainda afirma que outros quatro também acabaram atrás das grades na Nova Zelândia. O documento também chama o site de “uma organização criminosa que tem membros atuando em infração de direitos autorais e lavagem de dinheiro em uma escala massiva”.

Apesar do desligamento do site ocorrer um dia depois do protesto contra a proposta de lei americana SOPA, não há indícios de que ela seja a causa da desativação.