Vi na Zero Hora
Uma versão nova e diferente do tradicionalíssimo cafezinho preto anda chamando atenção nos Estados Unidos e na Europa: trata-se do AeroShot, lançado no fim de janeiro em Boston e Nova York. Há um mês, o chamado "spray de café" virou hit em cafeterias.
O produto vem num pequeno tubo, semelhante a um bastão de batom, com o propósito de ser aspirado. A unidade custa US$ 2,99 e é vendida em locais populares como supermercados e postos de conveniência.
Segundo o professor de engenharia biomédica de Harvard, David Edwards, autor da pesquisa que deu origem ao AeroShot, o café nessa nova proposta é muito seguro para o consumo e não contém aditivos comumente usados para amplificar o efeito da cafeína em bebidas energéticas.
Nem tudo são flores. O senador democrata Charles Schumer, de Nova York quer que a Food and Drug Administration (FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) reveja a autorização para a comercialização do AeroShot, alegando que o produto poderia ser usado como uma droga em clubes e danceterias.
O motivo? Muitos jovens americanos começaram a consumir a mistura de cafeína com bebidas alcoólicas variadas, num coquetel chamado “blackout”. O resultado é que a cafeína potencializa a absorção de álcool pelo organismo.
A embalagem do produto adverte as pessoas a não consumir mais de três AeroShots por dia. Mas pesquisas feitas com consumidores revelam que muitos daqueles que aderiram ao produto inalado não pretendem abrir mão do cafezinho tradicional e usam os tubinhos apenas como diversão entre amigos.
A mesma turma de Harvard agora se prepara para lançar um produto chamado “Le Whaf”, uma versão de alimentos e bebidas na forma de “nuvens de sabor”, que são oferecidas para degustação em taças de vidro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reaja! Comente! Critique! Faça uma blogueira feliz! :D
~~~ Os comentários são moderados, a fim de evitar spam... então talvez demore um pouco pro seu comentário ser publicado. ~~~