segunda-feira, 5 de setembro de 2011

1 em cada 25 chefes pode ser um psicopata



Um estudo diz que psicopatas conseguem o afeto de ambos, superiores e subordinados no trabalho.
O estudo, conduzido pelo psicólogo novaiorquino Paul Babiak, sugere que eles dissimulam a condição se escondendo atrás de seu alto status, jogando seu charme e manipulando os outros.
Fatores ambientais favoráveis como uma infância feliz significam que eles podem atuar no local de trabalho, em vez de canalizar suas energias para propósitos mais violentos. Ao revelar os resultados em um documentário da BBC Horizon, Babiak disse: “Psicopatas realmente não são o tipo de pessoa que se pensa serem.
“Na verdade, qualquer um pode viver ou estar casado com alguém por 20 anos ou mais sem saber que a pessoa é um psicopata.
“Nós identificamos indivíduos que podem ser rotulados como ’o  psicopata de sucesso’. ”Parte do problema é que aquilo mesmo que buscamos em nossos líderes os psicopatas conseguem facilmente simular. ”Sua tendência natural é ser encantadores. Ao pegar aquele charme e o direcionar à linguagem de negócios certa, a pessoa parecerá ser a liderança carismática.”
Babiak preparou um questionário com 111 tópicos com o professor Bob Hare, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, um renomado especialista em psicopatia. Hare acredita que em torno de 1% dos americanos podem ser descritos como psicopatas.
A pesquisa sugere que psicopatas são, na verdade, fracos em gerenciamento, mas são bons em subir a escala corporativa porque conseguem encobrir suas fraquezas ao sutilmente seduzirem superiores e subordinados.
Isso torna quase impossével distinguir  entre um genuíno líder de equipes talentoso e um psicopata, disse Babiak. Haredisse a Horizon: “Quanto mais alto o grau de psicopatia, melhores eles parecem ser – montes de carisma e eles fazem a boa figura.
“Mas se alguém reparar no desempenho deles e em suas classificações como líderes de equipe e de produtividade, se desapontará. Boa aparência, mau desempenho.
“É preciso ver os psicopatas como tendo à disposição deles um enorme repertório de de comportamentos. Então, eles usam a sedução, manipulção, intimidação, o que for preciso.
“Um psicopata pode, de fato, se colocar na sua pele, intelectualmente, mas não emocionalmente (fingir empatia).
“Eles conseguem dizer o que você pensa, observar sua linguagem corporal, conseguem prestar atenção, ouvir o que alguém diz, mas o que eles realmente não fazem é sentir o mesmo que o outro.
“O que isso permite a eles fazer é usar as palavras para manipular e iludir, e para interagir com o outro sem o ônus de sentir a dor alheia.”

(via Pavablog)

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